Mariana Andrade de Camargo – Zazu Joias / Foto: Camila Fontana
Em nossa primeira edição da PERSÉFONE.mag, convidamos Mariana Andrade de Camargo, criadora da marca de joias autorais – Zazu Joias, que nasceu de sua aptidão e paixão por trabalhos manuais para uma conversa sobre seu caminho na joalheria de bancada, o processo de criação da marca, técnicas e materiais, bem como, sobre a sua relação com a nossa escola, a PERSÉFONE.lab, onde Mariana frequenta as aulas de Laboratório de Joalheria de Bancada e trabalha coletivamente no nosso espaço de Coworking.
Você poderá conferir nesta edição, também, um ensaio fotografico com as peças com o lindo brilho criativo e singular da marca que transforma materiais como pastilhas de vidro em joias extraordinárias, a Zazu Joias.
Como você chegou na joalheria?
Mariana:
Desde de pequena eu gosto de fazer trabalhos manuais, já trabalhei com artesanato em fio de alpaca, pedras, cobre, miçanga e outros materiais.
Em 2010 comecei a trabalhar com a pastilha de vidro, fiz montagens e colagens em acessórios bem coloridos e despojados, usava base de brincos e anéis em latão que eu comprava pronto, e dai veio a vontade de fazer as peças do zero, no modelo e qualidade que eu quisesse e não o que eu achava para comprar.
Antes, as peças eram criadas a partir do que eu encontrava pronto e com a joalheria, eu poderia fazer o movimento inverso: desejar e desenhar e depois criar. Desta forma, consegui trazer outros materiais junto com a pastilha e deixa-la mais sofisticada, utilizando outros metais como prata, latão e cobre.
Conta um pouco sobre o seu trabalho?
Com quais materiais e técnicas você trabalha?
Mariana:
A principio a marca nasceu para trazer um material que era somente usado para construção e dar um novo olhar para ele, mostrando o encanto do vidro, um produto que é bruto e rígido, porém ao transforma-lo em acessórios, transmite leveza e beleza.
Nessa primeira leva de peças da Zazu, eu trouxe algumas peças com a pastilha de vidro e outras peças sem.
Usei prata e latão, com as técnicas de chapa, chapa com textura, fio, cravação cabochão, cravação com garra.
O que a PERSÉFONE.lab representou na sua trajetória?
Nossa! Muita coisa, mas acho que o principal foi autonomia. O aprendizado é muito completo e me deixou a vontade para fazer as criações das peças, além disso, a PERSÉFONE.lab tem um ambiente muito acolhedor e troca de experiências tanto com os alunos quanto com os professores, e isso é um diferencial que realmente eu procurava, tanto que foi no Coworking da PERSÉFONE.lab que eu consegui desenvolver a primeira coleção da Zazu Jóias.
Saiba mais sobre o trabalho da Mariana na @zazu.joias